O inglês é utilizado por milhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias. As estimativas apontam que 379 milhões são falantes nativos e 753 milhões de pessoas não têm o inglês como língua materna. Esses números nos fazem pensar nas inúmeras variações que existem na língua: geográficas, sociais, situacionais (formal x informal)…

As variações geográficas acontecem porque diferentes regiões têm particularidades que vão desde o sotaque e o vocabulário até as estruturas das frases. A principal variação desse tipo na língua inglesa é entre o inglês britânico e o americano. É claro que existem muitas outras, como o inglês australiano, canadense, e até de regiões mais específicas, como o norte da Escócia. Trata-se de um fenômeno parecido com o que acontece no Brasil: podemos perceber claramente a diferença na fala de um paulista, um mineiro e um carioca, por exemplo.

Na pronúncia, o inglês britânico é marcado pelos sons da letra “t” bem acentuada e da letra “r” mais aberta. Já os americanos muitas vezes omitem o “t” (como na palavra “twenty”) ou mudam o som para algo parecido com a nossa letra “r” numa palavra como “marinho”, além de acentuarem bem a letra “r”, principalmente no final das palavras.

O vocabulário também tem algumas diferenças, como “pants” e “trousers” para calças; “trash can” e “dustbin” para lixeira; “French fries” e “chips” para batatas fritas; entre tantos outros exemplos. Até mesmo a escrita de algumas palavras é diferente, como “favourite” e “favorite”; “theatre” e “theater”; “grey” e “gray”.

Assista ao vídeo abaixo e veja seis exemplos de diferenças entre o inglês britânico e o americano:

https://www.youtube.com/watch?v=-Nb1PHlTkQ4

Entendeu? Vamos ver se agora você consegue adivinhar quem é britânico e quem é americano:

https://www.youtube.com/watch?v=uV34wK6JTtA